quarta-feira, 22 de maio de 2013

Campeonato Nacional de Queimada – Japão

Campeonato Nacional de Queimada – Japão


            Esse vídeo mostra uma partida do Campeonato Nacional de Queimada, realizado no Japão em 2010. As regras são praticamente as mesmas do jogo (e suas variações) praticado aqui no Brasil, com apenas uma exceção: a pessoa que tem seu arremesso agarrado pela adversária não vai para a prisão.

Estratégias Observadas:

-O ataque utiliza passes rápidos para conseguir diminuir a distância entre a arremessadora e os adversários

-A defesa forma uma linha, com jogadoras bem próximas uma das outras, se abaixando às vezes, para diminuir as chances de serem acertadas.

-O trabalho em equipe é fundamental para o time.
Queimada


Retomando a Mostra Cultural do Brincar dos Alunos, realizada no dia 19/04, na EEFFTO, nossa colega Flávia nos trouxe a brincadeira Queimada. Nesse post explicarei as regras, locais, estímulos e materiais necessários para este jogo e, no próximo post, exibirei um vídeo do Campeonato Nacional de Queimada, realizado no Japão em 2010. Nesta partida do campeonato é possível identificar as estratégias utilizadas pelos times e fazer uma comparação das regras japonesas e brasileiras.

Estimula: Agilidade, Velocidade, Mira, Cooperação e Atenção.
Participantes: 8 ou mais.
Locais: Quadras, Praias, Clubes, etc.
Materiais: Bola (e giz, caso tenha que marcar a quadra).

COMO BRINCAR
Para o jogo básico, divida o espaço em dois campos do mesmo tamanho definindo os limites com um giz. Divida os participantes em dois times. O jogo começa quando um lançador atira a bola em direção a um dos jogadores do time adversário. Se este for atingido pela bola estará fora do jogo. Se alguém do time adversário conseguir segurar a bola, sem deixá-la cair no chão, quem sai do jogo é o lançador. Se a bola bater no chão antes de atingir alguém, a posse de bola passa automaticamente para o time adversário que poderá atacar. Se algum jogador ultrapassar os limites do campo tentando fugir da bola será eliminado.

           Para ninguém ficar de fora se pode fazer uma prisão. Quem for eliminado ficará atrás do limite do campo adversário e poderá atacar. Se atingir alguém do outro time, o mesmo volta para a equipe inicial. Para ficar mais divertido, pode-se colocar mais uma bola no jogo.
O jogo termina quando uma equipe consegue ‘queimar’ todos os jogadores do outro time.


Geração Y

Segue um vídeo que retrata as brincadeiras da geração Y e como algumas escolas estão fazendo para resgatar brincadeiras antigas. 




sexta-feira, 17 de maio de 2013

Aula de jogos e brincadeiras

Nessa aula de jogos os alunos apresentaram brinquedos e brincadeiras que foram marcantes para eles na infância. Dentre várias brincadeiras que foram apresentadas, a dança da cadeira foi uma, em que se posiciona cadeiras em  forma de circulo ( sempre com uma cadeira a menos que o numero de participantes, para que um nao consiga sentar e sai da brincadeira, dando dinâmica a ela) e o jogadores tem que rodear as cadeiras, ate que uma musica que toca durante a atividade pare, com isso os jogadores tem que buscar sentar nas cadeiras, aquele que nao conseguir sentar saiu da roda, e se tira tambem uma cadeira. E assim o jogo segue ate sobrarem 2 pessoas 1 cadeira.

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Esconde-Esconde


Esconde-esconde
No dia 19/04/2013, tivemos a segunda parte da “Mostra cultural do brincar dos alunos”, realizada no ginásio poliesportivo da EEFFTO. Cada aluno trouxe jogos e brincadeiras que marcaram a sua infância. Nosso colega Jonathas, escolheu o Esconde-esconde (e uma de suas variações, o pique-esconde). Certamente, essa brincadeira foi muito marcante na infância da maioria das pessoas e esse texto explicará suas regras, estímulos, variações, assim como alguns dos possíveis locais em que ela pode ser jogada.

Estimula: agilidade, velocidade, criatividade, atenção e paciência.
Participantes: 3+
Locais: sítios, condomínios, garagem do prédio, dentro de casa, etc.

COMO BRINCAR
No jogo básico, inicialmente o grupo elege um dos participantes para ser o ‘perseguidor’. Ele deve fechar os olhos e contar até 100, enquanto os outros jogadores se escondem dentro de uma área já pré-determinada. Quando termina de contar, o ‘perseguidor’ vai atrás dos jogadores escondidos. Quem for visto e tocado por ele está fora do jogo.

Outras duas variações comuns da brincadeira são o Pique-Esconde e o Polícia e ladrão. No primeiro, em vez de tocar o jogador quando o vir, o ‘perseguidor’ gritará o nome dele. Os dois então correm para o ‘pique’ – um poste ou uma árvore – e se o perseguido chegar primeiro estará salvo, mas se o perseguidor chegar primeiro ele estará pego. Os jogadores escondidos também podem tentar correr até o pique e se salvar enquanto o perseguidor não estiver olhando.

No Polícia e Ladrão o grupo é dividido em duas equipes de números iguais e o pique passa a ser a cadeia. Os policiais contam até 100 enquanto os ladrões se escondem. Quem for pego vai para a cadeia, mas pode ser libertado por algum outro membro de sua equipe se o mesmo não for pego antes.

DIVISÃO DOS JOGOS

Na penúltima sexta-feira 03/05 tivemos uma ótima aula de Jogos e Brincadeiras na Faculdade de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da UFMG, ministrada pelo professor Silvio Ricardo. Durante essa aula, fizemos o estudo sobre o tema: DIVISÃO DOS JOGOS. São estabelecidos quatro categorias principais, conforme predomine nos jogos a função de competição, sorte, simulacro ou vertigem, respectivamente: Agôn, Alea,Mimicry e Ilinx.

Os jogos são distribuídos em quadrantes conforme o princípio original predominante e são escalonados a partir de dois pólos antagônicos, Paidia e Ludus, presentes nos jogos em diferentes níveis.

O grupo que esteve responsável pela apresentação do tema, propôs varias brincadeiras a turma, a fim de ilustrar o assunto. Segue um vídeo para vocês verem um exemplo de Agôn. Um jogo em que a competição está sempre presente.

Espero que gostem, um abraço.




RESGATANDO BRINCADEIRAS ANTIGAS


Antigamente as crianças não tinham tantos brinquedos como as de hoje e, por isso, tinham que usar mais a criatividade para criá-los.
Usavam tocos de madeira, pedrinhas, legumes e palitos para fazer animais, além de brincadeiras como amarelinha, cinco Marias, bolinha de gude, cantigas de roda, passa anel, roda pião, empinar pipa, dentre várias outras e, assim, se divertiram por décadas e décadas.
Com os avanços da modernidade, a tecnologia trouxe brinquedos que não exigem a criatividade das crianças, pois elas já encontram tudo pronto.
Uma boa sugestão para comemorar o dia das crianças é a família fazer um levantamento das brincadeiras do tempo de seus pais e de seus avós, aproveitando para se distraírem com seus filhos, ensinando-os outras formas de diversão e as possibilidades de se criar jogos e brincadeiras. O mais importante disso? Ensiná-los que para brincar não precisamos gastar.
Assim, apresentamos aqui algumas sugestões de jogos e brincadeiras antigas.

- Cinco Marias: essa brincadeira constitui em, primeiramente, procurar cinco pedrinhas que tenham tamanho aproximado ou confeccionar saquinhos e recheá-los com arroz ou areia. Primeira rodada: jogue todas as pedrinhas no chão e tire uma delas (normalmente se tira a pedrinha que está mais próxima de outra). Depois, com a mesma mão, jogue-a para o alto e pegue uma das que ficaram no chão. Faça a mesma coisa até pegar todas as pedrinhas. Segunda rodada: jogue as cinco pedrinhas no chão, depois tire uma e jogue-a para o alto, porém, desta vez, pegue duas pedrinhas de uma vez, mais a que foi jogada para o alto. Repita. Terceira rodada: cinco pedrinhas no chão, tira-se uma e joga-se para o alto pegando desta vez três pedrinhas e depois a que foi jogada. Última rodada: joga-se a pedrinha para o alto e pega-se todas as que ficaram no chão.

- Roda: em roda, cantem canções antigas e façam os gestos e representações delas. Lembramos de algumas músicas como atirei o pau no gato, ciranda-cirandinha, a linda rosa juvenil, a galinha do vizinho, a canoa virou, eu entrei na roda, cachorrinho está latindo, o meu chapéu tem três pontas, pai Francisco, pirulito que bate bate, samba lelê, se esta rua fosse minha, serra serra serrador, etc.
- Escravos de Jó: dois participantes cantam a música “escravos de jó, jogavam caxangá, tira, põe, deixa ficar, guerreiros com guerreiros fazem zigue, zigue zá”. Cada um com uma pedrinha na mão vai trocando-as e fazendo o que diz a música.
- Amarelinha: risca-se a amarelinha no chão, de 1 a 10, fazendo no último número um arco para representar o céu. Pula-se com um pé só, dentro de cada quadrado.
- Pião: um pião de madeira enrolado num barbante. Puxa-se a ponta do barbante e este sai rodopiando. A grande diversão é observar o pião rodando.
- Passar anel: os participantes ficam com as mãos juntas e um deles com um anel escondido. A pessoa que está com o anel vai passando suas mãos dentro das mãos dos outros participantes até escolher um deles e deixar o anel cair em suas mãos, sem que os outros percebam. Depois escolhe uma pessoa e pergunta-se “fulano, com quem está o anel?” e a pessoa escolhida deve acertar.
- Pula corda: duas pessoas batem a corda e outra pula. Durante a execução da brincadeira os batedores vão cantando “um dia um homem bateu na minha porta e disse assim: senhora, senhora, põe a mão no chão; senhora, senhora, pule de um pé só; senhora, senhora, dê uma rodadinha e vá pro meio da rua”. Ao final, o pulador deve sair da corda sem errar.

- Bolinha de gude: essa brincadeira tem várias formas de se jogar, como box, triângulo, barca e jogo do papão, onde os participantes devem percorrer determinados caminhos, batendo uma bolinha na outra e, ao final, acertar as caçapas.
- Empinando pipa: escolha um local adequado e amplo, onde não tenha fios de energia elétrica. A pipa vai subindo com o vento e os participantes ficam observando-a ao longe. Algumas pessoas usam cerol, uma mistura de cola com caco de vidro, para cortar os fios das outras pipas. Porém, a brincadeira dessa forma torna-se perigosa, podendo causar acidentes graves. Assim, use-a apenas para se divertir evitando usar o cerol, mesmo que alguém lhe dê o preparado.
- Batata quente: os participantes sentam-se em círculo e uma pessoa fica de fora. Vão passando uma bola, bem rápido, de mão em mão e o que está de fora, de costas para o grupo, grita “batata quente, quente, quente, ..., queimou!”. Quem estiver com a bola quando o colega disser ‘queimou’, é eliminado da brincadeira. O vencedor será aquele que não for eliminado.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia